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O fim de ano está se aproximando e, com ele, a chegada do benefício para os colaboradores com carteira assinada: o 13º salário. Geralmente, as pessoas costumam aproveitar o valor recebido para quitar dívidas ou realizar as compras dos presentes de Natal. Mas como saber se essa é a melhor forma de administrar o dinheiro extra?
Segundo uma pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC), 87% dos brasileiros vão pagar dívidas com o 13º salário. Desta forma, iniciar um planejamento das finanças pessoais desde já é a forma mais adequada para analisar os gastos e utilizar o dinheiro de forma inteligente.
Fique de olho no consumo excessivo
No Brasil, a maioria das pessoas não sabe lidar com as finanças. Destes, 45% não controlam o orçamento financeiro pessoal e familiar. “Somos bombardeados por propagandas todos os dias, que nos induzem ao consumo. Precisamos trabalhar o ‘contra consumo’, que é saber utilizar o dinheiro de forma consciente, fazê-lo render e, assim, evitar o consumo excessivo”, comenta Marcos Almeida, executivo do Banco Santander.
– 40% dos brasileiros são influenciados pelas emoções nas decisões financeiras; – 31% são inseguros em lidar com o dinheiro. |
Controle suas despesas
O primeiro passo para controlar os seus gastos é colocar na ponta do lápis todas as despesas pessoais e/ou familiares. “Se o salário não consegue manter as contas em dia, deve-se cortar os gastos com contas de telefone, internet e aplicativos de transporte, por exemplo, ou procurar uma renda extra”, explica Marcos. Confira outras dicas:
De acordo com o especialista, “as pessoas devem dar importância para o valor do dinheiro, tangibilizar o benefício do produto ou serviço adquirido. É inevitável que, quando não se tem controle dos gastos, há chances maiores de erro. Entretanto, as pessoas que têm o controle das despesas podem utilizar o 13º salário para financiar um projeto ou planejar uma viagem com a família”.
Estabeleça metas
Com o controle dos gastos, as pessoas podem começar a poupar uma parte do salário e fazer o dinheiro render. Para isso, deve-se estabelecer objetivos concretos, de curto, médio e longo prazo, bem como ter o compromisso de separar uma porcentagem do salário para concluí-los. O planejamento pode ser dividido da seguinte forma:
– Reserva de emergência: para situações de imprevistos, como conserto de carro ou geladeira (geralmente, de 3 a 6 vezes a renda mensal);
– Projetos: valor investido para dar vida aos projetos, como viagens, estudos, carro, casa etc.
– Aposentadoria: para planejar um futuro mais tranquilo.
Para saber mais sobre o assunto, acesse o Portal Educação Financeira Santander – santander.com.br/educacao-financeira
2019.12.03
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